Planning for My Parents' Aging Journey

I believe I was 26 years old when I first realized that my parents were truly aging. It was a moment when I took a close look at them, observing every detail: the wrinkles, the diminishing height, the energy that was no longer the same. I remember that when I concluded they were getting old, I felt a mix of melancholy and a sense of responsibility to do everything possible to ensure they age well.

When we love our parents, we put pressure on ourselves. Personally, I have this internal pressure to earn more money, to achieve success in my career so that when my parents grow older, they will have all the support they need. For instance, even though my parents are not poorly off (my father is retired but still works), they cannot afford health insurance, and I would like to provide that for them someday. However, I am still far from having the financial means to make that happen.

I cannot imagine placing my parents in a nursing home, even if I were sure they would be cared for 24/7 by competent professionals. I think my mother, especially, would never forgive me if I did that. But I also cannot imagine being their caregiver until the end of their lives. I don’t feel prepared for that—to be a caregiver. I have close acquaintances who care for their elderly parents, and I see how much they give up their own lives for this. It’s not something beautiful to witness; it’s genuinely sad. Young people who don’t have time to care for themselves, focusing solely on their elderly parents or grandparents.

The solution that seems best to me is to hire someone to care for them at home and, preferably, to have them live near me but not with me. For me, this would be the ideal scenario, and I am working to ensure that one day, I have enough money to provide such a life for them. For them to live in their own home but one with all the comfort they need and someone to take care of everything for them would be perfect. Additionally, I would always be nearby because I would never think of abandoning my parents.

If I don’t achieve my financial goals, would I place them in a nursing home? No. I would care for them, even if, like many others, I had to give up my own life. However, I will fight to achieve the goal of caring for them differently: by hiring someone trained as a caregiver, such as a nursing technician.

My father is 61 years old, and my mother is 58. They are healthy, travel, and enjoy a beer on the weekends. I like to think the time when they’ll need full-time care is still far away. My mother walks daily, does water aerobics three times a week, and also bikes almost every day. She is very active. My father is a bit sedentary, which concerns me, but I have been encouraging him to at least take a walk every day because I believe exercise is essential for maintaining health.

I like to think that since they are healthy, I will have time to build the assets needed to ensure they live peacefully, even when they require special care. Thinking about this is one of the things that motivates me to work harder, in addition to pursuing my own dreams.

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Portuguese

Acho que eu tinha 26 anos quando percebi pela primeira vez que meus pais estavam de fato envelhecendo. Foi o momento onde olhei bem para eles observando cada detalhe: as rugas, a altura diminuindo, a disposição que já não era a mesma. Lembro que quando cheguei a conclusão de que eles estavam velhos, senti um tipo de melancolia, e responsabilidade de querer fazer o possível para que eles envelhecessem bem.

Quando amamos nossos pais, nos cobramos. Eu particularmente, tenho essa cobrança interna de que tenho que ganhar mais dinheiro, tenho que ter sucesso em minha carreira, pra quando meus pais envelhecerem terem todo o suporte possível. Por exemplo, por mais que meus pais não ganhem mal (meu pai é aposentado e ainda trabalha), eles não tem condições de ter um plano de saúde, e eu gostaria de proporcionar isso para eles um dia, mas ainda estou longe das condições financeiras necessárias para isso.

Eu não me vejo colocando meus pais num asilo, por mais que tivesse certeza que eles seriam cuidados 24h por profissionais competentes. Acho que minha mãe, principalmente, nunca me perdoaria se eu fizesse isso. Mas, eu também não vejo cuidando dos meus pais até eles morrerem. Não me sinto preparada pra isso, para ser uma cuidadora. Eu tenho pessoas próximas que cuidam dos seus pais idosos e vejo o quanto elas abdicam de suas próprias vidas para isso. Não é algo bonito de se ver, é triste, de verdade. Pessoas jovens, que não tem tempo para cuidar de si, apenas dos seus pais idosos ou avós.

A solução que me parece a melhor, é poder contratar uma pessoa para cuidar deles em casa, e que de preferência, eles morem próximo a mim, mas não comigo. Para mim esse seria o cenário ideal, e trabalho para que um dia, eu tenha dinheiro o suficiente para poder proporcionar uma vida assim para eles. Eles morarem em sua própria casa, mas numa casa com todo o conforto que eles precisam, e com alguém cuidando de tudo para eles, seria perfeito. Além disso, eu sempre estaria por perto porque jamais penso em abandonar meus pais.

Se eu não atingir meus objetivos financeiros, eu os colocaria num asilo? Não. Eu cuidaria deles, por mais que como muitas pessoas, tivesse que abdicar da minha vida. Porém, vou lutar para atingir o objetivo de poder cuidar deles de outra forma: contratando alguém que estudou para ser um cuidador, que tenha preparo, como um técnico de enfermagem.

Meu pai tem 61 anos, e minha mãe 58, eles são saudáveis, viajam, tomam sua cervejinha no fim de semana, gosto de pensar que ainda está longe do momento em que eles precisarão de cuidado integral. Minha mãe caminha todos os dias e faz hidroginástica 3 vezes na semana, além disso pedala quase todos os dias também. É uma pessoa muito ativa. Meu pai é um pouco sedentário, isso me preocupa, mas tenho estimulado ele a pelo menos fazer uma caminhada todos os dias pois acredito que exercícios são essenciais para a manutenção da saúde.

Gosto de pensar que como eles são saudáveis, terei tempo de conquistar o patrimônio necessário para que eles tenham uma vida tranquila, mesmo quando precisarem de cuidados especiais. Pensar nisso é uma das coisas que me motiva a trabalhar mais, além dos meus próprios sonhos.