Fala meu amigo! Tudo certo?
Então cara, eu falo sobre o "estado lamentável" mas realmente sem rancor sabe, até estava discutindo a questão do sertanejo universitário com minha mãe, passamos por uma geração onde o sertanejo era música pra ouvir na varanda mascando fumo e vendo os passarinhos, tomando café preto e esperando a noite chegar. A juventude viu seus pais e avós seguirem esse estilo musical e então baseada na cultura que impregna sua música onde está, acabaram assimilando ela porém agora com os traços tipicamente irritantes da juventude (principalmente universitária) que é: beber, fazer bagunça, traição, beber, transar, beber, dançar, esquecer qualquer conceito sobre ser um estudante de ensino superior e beber um pouco mais. Acabaram colocando todas essas "aventuras" num estilo musical que até pouco tempo atrás era musica de avô. Junto com um toque de vanerão festivo do sul e tudo mais e deu no que deu.
Se analisar essa fase "inteligente" da música já se foi. A fase intelectual. Existe sim muito "pop" de qualidade ainda hoje, mas apenas no lado B do Brasil e quase sempre acaba sendo apenas uma onda, algo sem força arrebatadora para mudar o rumo das rádios ou da tv...
Paciência! Obrigado por ler e pela dica da entrevista! Abraço
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